terça-feira, 18 de agosto de 2009

Memórias


(...) Ainda te guardo no meu pó de memórias, na caixinha em forma de borboleta. Ainda viajas nos meus sonhos de olhos abertos, guardada no bolso daquela blusa de onde uma vez me tentaste roubar um beijo que uma vez me deram. Dessa blusa, dei-te o laço para guardares com carinho, à laia de despedida antecipada sem tu o saberes. Podias não saber, mas eu sabia. (...)
As amizades têm que vir dos dois lados. Um só, não sobrevive. É como dar e receber.
É como ficar em vez de partir. É como o amor.
Só que eu parti (...) Aprendi que não posso ficar para sempre.
Mentira. Poder, posso. Não quero é sofrer para sempre.

Sempre, mas sempre, sentirei a tua falta. Até um dia, por fim, te deixar ir...
07-07 @


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